Da série: MEMÓRIAS 


Para a confirmação, dos trigêmeos ou gêmeos, convocamos aos amigos-família (leia-se Thais e Carlos). Thais é minha irmã de coração. Ah, de Katy também, ela a vê como a primeira linha delicada, forte e elo familiar do Brasil em Perú.

Dr. da Silva
A postos. Ultrassom ligado. Lá estavam dois coraçõezinhos batendo como espuminhas potentes. O quarto foi praticamente absorvido e não aparecia e o possível terceiro… Parecia tão próximo… Mas não foi dessa vez.
Vamos comer para celebrar. Delicado convite de Carlos e Thaís. Devoramos costelinhas de porco hehehe. Mas antes, um fato inusitado. Pela manhã Katy me diz que um passarinho entrou à casa. Nunca havia passado algo assim. Segundo ela, era um passarinho roliço e pequenininho. A pequena ave observou a casa, andou como se observara algo conhecido. Com percepções espíritas que tenho interpretei como se “olha o terceiro little bird reconhecendo onde viverá”. Ledo engano. Estava a despedir-se… Luz em teu caminho, pequenino.
Decidir as combinações de nomes que havíamos escolhido em caso que fossem dois meninos, duas meninas ou um casal de gêmeos fraternos. Esse brainstorm se estenderia com os amigos. Adaptei um desenho baseado nos do ilustrador alemão Mr Whaite, unido a algo semelhante a uma mandala e um mantra (om tare tutare ture soha) que significa: sabedoria ativa, ágil e prática. O desenho era perfeito, não indicava o sexo dos meninos e eu poderia brincar com diversas combinações de temas relacionados com Perú e Brasil. A junção de todas as letras: 20. Elimino o “0! e ficam 2. Gotcha! Esse é o primeiro de todos. Vai virar tatuagem dos primeiros Lins Márquez do Peru. Aqui no Perú o sobrenome do pai vem antes que o da mãe.

Meninas: Elis e Zoe
Meninos: Mateo e Lucas
Casal: Zoe e Mateo

Em alguns meses, iremos saber. Por qual você apostaria?