Mãe para toda obra. Pai também.



Comecei a ler sobre gravidez em páginas especializadas sobre o tema. Com o tempo, passei a minha leitura para os blogs, para ter uma aproximação mais humana e menos técnico sobre pais e filhos. Foi uma ordem que eu não busquei, aconteceu simplesmente.

- Os pais (homens somente) de múltiplos
- Os pais (homens somente) que escrevem sobre filhos
- As mães de gêmeos idênticos
- As mães de gêmeos fraternos
- As mães de trigêmeos
- As mães de quádruplos
- As mães que buscam o segundo, terceiro etc filhos
- As mães  adolescentes por opção e as por acidente
- As desejantes-tentantes-gestantes
- COMPLETEM, certeza que haverão mais casos.

Em cada um eram novos adjetivos, novas angústias, novos desejos, fotos, pedidos...  Nunca parei para pensar em todos esses motivos. Para mim, a gestação era dividida em três casos:
- os "querer é poder"
- os de proveta
- e nos "que não podiam ter filhos".

Os "que não podiam ter filhos", na minha cabeça, eram porque, quando criança, diziam que quem teve parotidite infecciosa, popularmente conhecida como caxumba, quando "descia" não poderia ter mais filhos! Como podem ser tão crueis conosco e com as pessoas nessa condição? Agradeço por nos haver dado a graça de facilitar o caminho até a condição de pais, e se as coisas não fossem assim? Não trato como coitadinho (a) a ninguém assim. Pelo contrário, dou o maior apoio até onde posso e tento não invadir a privacidade. Mas se eu passasse por um momento assim, querendo ter filhos, buscaria a forma de pôr as ideias nos lugar. Não é fácil para ninguém e devemos nos apoiar.

Ao começo quis direcionar meu blog a somente pais de gêmeos, mas acabei apaixonando-me pelas histórias, dicas de partos, dicas de foto, dicas de roupa, dicas de layout, pirações, pedidos de todos (as). Isso me enriqueceu muito. E creiam-me, os blogs que mais me ensinaram, foram os que não falavam de múltiplos. Os blogs de múltiplos sabiam que a tarefa era difícil e "puseram um chip" em suas mentes de "vamoquevamorapá" e estão ai. Ter um filho por vez é Mozart, ter múltiplos é Metallica.










8 comentários:

  1. Olá, passando para agradecer sua visita no Mãe Para Sempre.
    Adorei a forma como escreve.
    Eu sou uma apaixonada pela blogosfera e é maravilhoso ver os pais participando desse mundo.
    Abraços

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    1. Obrigado pelas palavras, Jamilly. Fiquei feliz em ler algo masculino, e ainda mais de um pai bacana que é o Marcos. Eu era "rato de blog", parei e voltei, e tô curtindo demais. Abs

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  2. Oieee fico feliz por ser "inspiradora" de alguém!!!
    Quero agradecer muito pelas palavras ontem no meu blog...
    Diferente de você (que por um motivo feliz criou o seu), eu quando criei o meu foi "apenas" para aprender um pouquinho sofre as mais diversas dificuldades em ter filhos que muitos homens e mulheres tem em ter seus filhos, mais me surpreendi tanto ao notar que realmente um ajuda o outro sem ao menos tê-lo visto na vida, estou passando pelo momento mais difícil da minha vida e é aqui na blogsfera que encontro "conforto" e ajuda para seguir em frente...
    Obrigada por ensinar e aprender (sempre aprendemos onde menos imaginamos)!!!!!
    Bjus
    http://seraquevousermae.blogspot.com/

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    1. Mima, tudo bem?
      Jamais vou citar o que penso sobre suas possibilidade, cabe a vocês. Vocês sabem dos meios possíveis e ponto. Não desistam, a vida passa rápidos demais para pessoas como nós, que gostamos de viver.

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  3. Jorge realmente tem dias que são muito complicado na criação dos múltiplos, mas acho que Deus não nos escolheu essa missão atoa, pois normalmente pais/mães de múltiplos são fortes e criativos, usamos da disciplina a nosso favor, pois senão for desta forma enlouquecemos. Isso não quer dizer que somos melhores que os pais que tem um filho ou vários um de cada vez, pelo amor de Deus não isso que quis dizer.
    Lógico que as vezes é extremamente cansativo, mas na maioria do tempo temos muitos motivos para sorrir, para agradecer por temos sido escolhido por essas pessoas lindas que amamos muito. Porque ver o desenvolvimento 2, 3 ou mais crianças ao mesmo tempo e verificar que mesmo dando a mesma educação, mesmo carinho até mesma alimentação criamos pessoas tão distintas, isso é mágico demais.

    Se for contar só a dificuldade do dia a dia nem a gente mesmo se aguenta :). Deixa eu parar de escrever pois senão o comentário vai vira um outro post.


    Tri-beijos Desirée
    http://astrigemeasdemanaus.blogspot.com.br/

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    1. Dê, belê? Até rimou rs.
      Sim, imagino que em certos momentos deve ser punk (vamos buscar um meio termo entre classico e heavy metal rs). Mas acredito, ao ver exemplos por aí, que os múltiplos nos injetam um impulso de "vamobora, minha gente" e seguimos isso constantemente até que "domamos" nossa rotina.

      Conheço pais que nascimentos intercalados que aguentam cada uma rs. Óbvio, há casos mais tranquilos. Não podemos generalizar nunca. O importante, é dar carinho, abraço e muito beijo neles com pitadas euqilibradas de educação e respeito

      2bjs rs

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  4. Hahahahahahahahahaha...curti demais a comparação com Mozart e Metalica!!! Hahahahahahahahahahahaha
    O que me disseram é que quando se mais filhos, perdemos menos tempo com culpas, excesso de cuidados e perguntas profundas demais...não há tempo pra tudo isso! Hahahahahahahaha
    Como estou e sou mesmo mais Mozart que Metalica, to adorando divagar sobre a minha monomaternindade!!
    Sendo mãe de um, de dois ou de cinco, a certeza é que nunca mais os embalos de sabado a noite serao os mesmos! Rá!!

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    1. Myriam Rachel!
      Desculpe, não aguentei não citar o segundo nome rs. Brincadeira ;)
      Nossa, depois de ler tudo que há na net, foi a definição mais metafórica que achei. Amo metáforas, as vezes nem eu me entendo - risos. A "monomataernidade" (adorei a nomenclatura) deve ser braba tb, claro. Uma babá de uma amiga minha, notou - depois de uns embalos de sábado à noite - que o seu bebê dormia como uma pedra durante a noite, até que descobriu que a empregada dava um chá sonífero pra o bebê! Pasme!

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Os escolhidos

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Sim, porque eles nos escolheram.

Quem sou eu

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Nasci em 1976 em São Paulo/Brasil - Brasil. Vivo em Lima/Peru. São-paulino, jornalista e pai de Zoe, minha amada filha com minha doce Katy, peruana de Lima. Sou um cara que escreve sobre experiências, crônicas e tudo que se relacionou com a gravidez múltipla dela e crescimento da filhota. Na semana 34 tivemos a ida de Mateo de volta ao paraíso. Zoe ficou para ilustrar nossa vida num 29/10/2013 e nasceu com 36 semanas. Uma prematurinha linda que cresce saudavelmente.